quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Frase do Ano (...de longe!)

"Que bom seria se um deputado tivesse febre aftosa, peste suína ou gripe das aves.

Aí seríamos obrigados a sacrificar todo o rebanho!"



Nota: publico esta frase pela mensagem que induz e não pelo desejo de algum mal ocorra a qualquer ser vivo, sem excepção.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Good Luck, Boa Sorte



"I wish love everyone and wish everyone all the best. If we open our hearts and try to do and feel good all the time, I am confident happiness and wisdom will come our way. So please be nice and wise for all. Good luck!" Robin

Desejo amor a todos e a todos tudo do melhor. Se abrirmos os nossos corações e tentarmos fazer e sentir o bem a todo o tempo, eu estou confiante que a alegria e a sabedoria cruzarão o nosso caminho. Então, por favor sê amável e sensato para todos. Boa sorte!

terça-feira, 23 de outubro de 2007

um Conto


O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal num copo d'água e bebesse.

- Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
- Mau... - disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse noutra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem deitou o sal no lago, então o velho
disse:
- Bebe um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! - disse o rapaz.
- Sentes o gosto do sal? - Perguntou o Mestre.
- Não - disse o jovem.
O Mestre então sentou-se ao lado do jovem, pegou na sua mão e disse:
- A dor na vida de uma pessoa é inevitável. Mas o sabor da dor depende de
onde a colocamos.
- Então, quando sofreres, a única coisa que deves fazer é aumentar a
percepção das coisas boas que tens na vida. Deixa de ser um copo.
Torna-te um lago...

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Vipassana





quando você chegou ao mundo chorou que se desgarrou e se não chorou, levou um tabefe e chorou. hummm, a vida começou! :-)

tb dá pra prensar né?

melhor nascer a chorar e morrer a sorrir

chama-se Vipassana, não é credo nem religião, nem filosofia. É prática, é exercício, é aplicação.

Serve a todos, sem sectarianismo nem preferência.

Ensina a prática de viver bem, mas isso dá trabalho. A Vida toma outro sentido quando sentes realmente no corpinho!

Enfim, não quero convencer ninguem, nem eu (ainda) sou exemplo de coisa alguma. Dei um passo, um passo muito muito pequenino... para iniciar uma determinada caminhada.

O inicio deste post é uma continuidade ao teu comentário João :-)

entretanto, parece que na nascença não há escolha, ou choras ou choras, porque é o teu primeiro sinal de vida, primeira respiração! Ah, pois, a respiração, o alento, ----

mas na morte, e na vida--- podemos sorrir sempre--- aprender a sorrir sempre---- no vipassana encontrei essa técnica. mas nenhuma técnica vale se não a aplicar, esse é o grande desafio agora. Entretanto, também não espero encontrar-me muito diferente, tudo demora tempo e tudo requer empenhamento e determinação. O resto, é a permanente mudança: anicca anicca anicca (le-se anitxa).

Que todos os seres possam ser felizes!

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

shhhh

de 3 a 14 de outubro estou em silêncio, incontactável...

... não é que escreva muito aqui :o)

beijinhos, até já

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

talvez lady chatta, talvez simples


talvez a vida seja uma lição de saber esperar, ter paciência. E assim ficam justificadas as três horas do filme Lady Chatt(a)erly. talvez "uma história se conte numa hora", ecoa em mim. então... talvez o foco não seja contar, mas viver. Tal vezes sentimos emoções fortes, outras desesperamos com a lentidão da natureza.

Gosto dos pormenores simples: das flores, das folhas, das cores, quase que posso cheirar. Da água que talvez corra, agora gelada. Talvez que a lentidão e a morosidade me provoquem riso! Uma gargalhada contida, quase saída. Respiro fundo e contenho. Voltando à sala escura e à nossa realidade, a pergunta surge no meio do prático, mas bem humorado: "será que conseguimos apanhar o metro?" até à 1h! O filme começou às nove e meia e não se sabe quando vai parar...

No tudo é possível irrisório, talvez nasça o riso!

Apanho o metro, talvez ele apite e siga antes de eu entrar. Talvez ele também possa esperar. E pôde!

Talvez escreva agora ou deixe para depois, Talvez não haja depois. Talvez tudo arrefeça...

Lady chatterly, o amor, a natureza, a simplicidade, a lentidão. Talvez a vida deva ser assim: uma história simples.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Milho verde, ai milho verde



miudinho... foi debaixo do milho verde, que namorei um rapazinho...

Ai este milho danado. Cheio de aventuras heim? posso usar esta tua foto?

Ora que contas agora milho?

"Bem, eu crescia ávido e hirto. Embora confesse que cada vez estão mais dificéis de suportar as calamidades e pragas que me atingem em fase adulta, assim, sem estar nem sequer doente, injectaram-me "coisas" e tal e parece que agora sou mais resistente, económico e produtivo. Mas já não sei bem quem sou, perdi a minha linhagem ancestral. Chamam-me transgénico, milho transgénico."

transgénico
adjectivo
1. BIOLOGIA a que foi acrescentado ou retirado um ou mais genes;
2. diz-se do ser, geralmente planta, a que foi alterado o código genético;
(dicionário Porto Editora online)

HUmm, era o mesmo que pegar no meu ADN e retirarem um genes e colocarem outros e depois chamarem-me Elisabete, mas eu já não seria a mesma...?!

Gene deriva de geração, ou vice-versa... Quer então dizer que estamos perante uma nova geração?!

Uma nova geração... de milho... lembra-me: Geração morangos com açucar. Joga-se em casa a realidade virtual e as segundas vidas, visto-me de cores garridas, mas por dentro pinto-me de preto e cinzento; que desenvolvo os polegares no ritmo desenfreado de escrever sms's, para encurtar invento palavras. E não questiono. Como e calo. Chego a casa e escolho o ecrã: tv ou pc! E quê, há vida noutro planeta? neste planeta!? Que planeta?

Parece-me que há quem esteja bem vivo, tão vivo que enlouquece e talvez se exalte e acabe por ter de gritar (quiça destruir) para poder quebrar as paredes das casas virtuais onde a maioria se esconde e isola. Sou a favor da construção. Tudo o que seja destruir não me faz sentir confortável, logo escolho outra camisola. Mas cada um veste a que melhor lhe assenta.

Sou pela paz e pela meditação, acreditando nessa força invisivel, capaz de milagres. Uma voz que não se ouve, uma força que não se vê, completamente inadapatadas aos jornais e à TV.

Politicos e demais figuras públicas fintam a problemática, lançando a atenção pública para vários focos, enquanto a época futebolística não aquece.

Sobre os transgénicos? Escudam-se por detrás do "não está provado que os transgénicos sejam prejudiciais!" não esta provado que sejam benéficos. O mesmo será dizer que não se sabe nada! Ou será que se sabe? "Em relatório recentemente divulgado, notificou-se que determinado tipo de milho transgênico (o MON 863) causou problemas em camundongos (alterações no sangue e rins menores).", lê-se na wikipedia online.

Pesquisemos por nós mesmos e deixemos de comer o que nos é servido pela maioria da comunicação social e vejamos as várias perspectivas de uma mesma situação: Decidamos por nós! Existamos!

Sou a favor da paz, da boa alimentação - biológica***, do vegetarianismo, da meditação. Sou a favor da sensibilização dos agricultores e da gente que vive da terra e para a terra. Sou a favor dos gritos de alerta. Mas também sou a favor do silêncio, antes que tudo cale e a Terra ensurdeça.

ai milho verde maçarocaaaaaa


*** biológico
adjectivo
1. da biologia ou a ela relativo;
2. próprio dos seres vivos;
3. (mãe, pai, filho) que tem ligação genética; não adoptivo;


* OGM é a sigla de Organismos Geneticamente Modificados. São organismos manipulados geneticamente, de modo a favorecer características desejadas pelo Homem (xii...)

Artista, participa!


No dia 15 de Setembro, "todas as pessoas interessadas" estão convidadas a participar numa pintura subordinada ao tema da Água, pelo que todas as imagens têm de estar relacionadas com ela, a água.

A pintura é contínua, sobre tela, numa extensão de 4000 metros!!! Sim, é isso mesmo, com três zeros, para que possa entrar no "Guinness World Records".

Para mais informações consulta www.circuloarturbual.com


A "Maior Pintura em Extensão do Mundo" pretende ser uma expressão artística e uma chamada de atenção para a beleza e importância da água, que nos constitui em grande maioria.

Aqui fica a sugestão para um sábado diferente e colorido, pelo menos azul deve por lá aparecer.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Manifesto em Mi, sem rimar


Quero água, dá-me de beber!
do chafariz. fresca e alegre
por vir refrescar meu ser
ah, como anseio por ti água que sou!

Bombas!
de gasolina atesto o carro.
Vejo crianças, heróis e bandidos...
E a mangueira a alimentar
este filme d’óleo d’ódio.

O consumismo me ama vaidosa.
Sorriem na China, Coreia, Indonésia e Vietnam
as crianças e mulheres herois.
Olhos que brilham no nada que levam na mão.
E eu choro... tendo tanto... e nada dando.

Sou made em Portugal
Ando segundo minha consciencia.
A Voar.
Compro as mercearias no sr. Manel
Que, qual apaixonado,
Sempre me oferece o ramo
Da salsa, coentros ou hortelã.

“Os animais são nossos amigos!”
Quero dizer, Todos
Não é só cão ou o gato, que na China têm outra sorte
São as vacas, as galinhas, os perus e avestruz...

Nenhum para o meu tacho
Partilho com eles o repasto
O verde e vermelho e todas as cores da horta
Que o pai plantou!

A paz faço eu, dentro de mim (tento)
Nos meus gestos no meu pensar:
“Amo-me e aceito-me como sou”. (repito para acreditar)
Bom dia , boa tarde, sorrio ao passar
Deixo de ser um número
Existo. Sou. Seja lá o que isso for!

Harmonia cada dia
Pensamentos de paz e sentimentos de amor
É o que desejo para Mi
Que sou Si, que sou Dó, que Sou.


“AME” Armem-Me Escritora

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Toledo - hummm

"Uma ementa farta, servida com qualidade, são duas boas razões para voltar. Mas há mais."

"... (na) Rua comprida, cujo nome evoca o Alexandre Ferreira (1877-1950)(...) numa reentrância que é praticamente uma praceta, se encontra o nº 34-A, morada do Restaurante TOLEDO. Fica a saber-se que é casa antiga, fundada em 1968, como café e snack-bar, pela então jovem fadista Maria Armanda. De 1970 a 1975 esteve nas mãos de um cidadão galego..."

ler mais em http://bcbm.expresso.clix.pt/default.aspx?headingId=300&CategoryId=143&CategoryContentId=3388&JQ=1
na rubrica BCBM: boa cama boa mesa, do jornal Expresso

Para experimentar e votar!

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Sonhando... acordei


nasci no dia 3 de Julho, uma terça-feira, com o peso de 3,440 kgs e 50 cm! Chamo-me Pedro e os meus pais são a Iava e o Albert.
Estou muito feliz, por me ter juntado a esta linda familia!!! Ou estarei sonhando? HUmmm...
Até já,
P e d r o

terça-feira, 3 de julho de 2007

Ainda confias na tua mente?!$%


De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em

qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que

a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma

bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós

não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.

Sohw de bloa, né?...

quinta-feira, 28 de junho de 2007

more and more... Lv U +

Healing or Stealing?

eu escolho healing :-) obrigado

É tipo loiça ou galinha? eu prefiro louça, ate porque sou vegetariana. A maioria preferiu loiça também! Afinal faço parte da maioria :-)

quarta-feira, 27 de junho de 2007



Já não me importo
Até com o que amo ou creio amar.
Sou um navio que chegou a um porto
E cujo movimento é ali estar.

Nada me resta
Do que quis ou achei.
Cheguei da festa
Como fui para lá ou ainda irei

Indiferente
A quem sou ou suponho que mal sou,

Fito a gente
Que me rodeia e sempre rodeou,

Com um olhar
Que, sem o poder ver,
Sei que é sem ar
De olhar a valer.

E só me não cansa
O que a brisa me traz
De súbita mudança
No que nada me faz.

Fernando Pessoa

segunda-feira, 18 de junho de 2007

CONSEGUIMOS!


Redescobri a password, finalmente!!! Quer dizer que volto à estrada? Quem? A cabrita de pé de estrada, como lhe chamou a minha irmã! Mas afinal quem é essa? que estrada?


Silêncio

quinta-feira, 5 de abril de 2007

what to say!? I'm back

voltei voltei voltei de lá..... lá lá lá

voltarei aqui para mais fotos e alguns relatos, logo que assente.

muuuuaaaaaaacc

quarta-feira, 21 de março de 2007

Os ultimos dias

H'a muito que nao escrevo, talvez por isto ou por aquilo...

Ha dois dias que pratico uma das artes marciais, Kalari, e adoro, mesmo ficando completamente partida.

Ainda me falta visitar a aldeia da danca e o jardim, para levar umas sementes para Portugal.

Em breve volto a terras lusas, e se bem que tenho saudades de todos, tambem espero regressar aqui, pois sinto que ainda tenho de ca voltar.

Estou ja meia dividida, entre os ultimos dias por aqui, que vejo passar com tranquilidade e o regresso a Portugal. Tanto faz, porque eu sou a mesma em qualquer lado :)

Mil beijinhos,
from Bangalore, south India

quinta-feira, 15 de março de 2007

Aos meus amigos Michele, Alexandre e Angela


Que as flores e o silencio vos falem ao ouvido as palavras que nao sei escrever...


Com amor,


Beta

terça-feira, 13 de março de 2007

Hello Hello Portugal

OLa atodos
queridos pai, mae, maninha, Joao e todos amigos e toda a familia

Obrigada pelo carinho e por se lembrarem de mim, os que se esqueceram, deixem la que eu gosto de vos todos na mesma.

Priminha Andreia, obrigada por teres escrito.

Milbeijos e atebreve.
muuaaaa

Tesouro - Treasure

Estejas onde estiveres, nao ha nada mais precioso do que a Amizade e fazernovosamigos. O que dizer quando vem duas novas amigas? Como diz o sergio godinho, 'e que hoje fiz um amigo e coisa mais preciosa no mundo nao ha'.

Wherever you are, there is nothing more precious than Friendship and making new friend. What to say about making two true friends? ... as Says the song "'cause today I made one friend and more precious thing in the world doenst exist."

Obrigada por serem exactamente como sao.

Thank you for being exaclty as you are.
PARA TODOSOSMEUS AMIGOS E FAMILIA
FOR ALL MY FRIENDS AND FAMILY

terça-feira, 6 de março de 2007

Mergulho

Quero escrever-vos mais, mas o mar chama por mim.

Ha cerca de uma semana em Gokarna, na praia Kudle: mergulhando, nadando, pintando as unhas, brincando na areia (podem ver a minha estrelinha)... rindo, assistir ao eclipse total da lua, no meio de fogo e historias inventadas.
A lua escurece e o ceu ilumina-se de estrelas.

Em breve volto a cidade Bangalore para o curso de Pranic Healing,,, depois, nao sei, curso de massagens... e o tempo para ja a acabar e o regresso a chegar.

muuuuuuaaaaaa

vou mergulhar
tentei por fotos mas ta demorado e o sol a por-se

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Gokarna, mar e dia 11

Parto esta noite para Gokarna, junto a costa. Vou reencontrar minha maninha de viagem Lurdes e dar uns bons mergulhos no mar! ah o mar e la passarei uma semaninha!

Voltarei a Bangalore para o curso de Pranic Healing em 10 e 11 de Marco. Bela prenda de anos me vou dar a mim mesma. E tu, ja sabes o que ma vais dar? posso sempre por aqui o meu nib e contar com as vossas ultra generosas tranferencias bancarias! boa idea! parece que estou inspirada hoje :)

Ou entao nesse dia 11 podem simplesmente fechar os olhos num momento do dia e estar comigo um pouco, num abraco ou num simples pensamento.

Beijos mil

estou nostalgica tambem hoje

sábado, 24 de fevereiro de 2007

Adorava

Responder aos vossos comentarios, mas nao descubro se o posso fazer, como, posso fazer...

mas adoro ler-vos! escrevam maiiiisss ej ej

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Escolhas, planos... ou talvez nao

Humm, vejam a mente transparente:

as hipoteses os desafios...

subbody dance em Dharamsala (1 a 3 meses)
12 marco a 6 abril ou 1 de junho: 9 abril a 4 de maio ou 7 maio a 1 de junho

o visa expira a 17 de Abril, extender com uma ida ao Nepal, que parece valer mesmo a pena, talvez la fazer 10 dias meditacao vipassana (14 mar-25 mar: 1 abr-12 abr: 14 abr-25 abr.)

ainda tenho no sul a danca NIA de 9 a 18 de marco e se fizer isto, o workshop de dancas pela paz universal de 22 a 25 de Marco.

E ainda gostava de visitar Benares (Varanasi), Almora (o ashram de babaji) e rishikesh,,,

e o trabalho de madre teresa em calcuta!

alguem me pode fazer o plano?

O plano 'e dia a dia, e muitas vezes j'a nao comando meus desejos, e acabo em algum sitio onde tenhomesmo de ir e nao estava nos planos... quais planos? enfim, podem dar as vossas dicas para ficar ainda mais baralhada?

beijos mil

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

In the Market III










as cores, ai as cores









bananas e bidis










'e o piri-piri, pois 'e






ai de quem diga
que os indianos
nao trabalham

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

In the market II

adoram fotografias




e eu tambem
Gosto do coco das bananas
das folhas e dos sorrisos

In the market





A voz

Tenho saudades de quem espera por mim
Quero abracar todos e chorar
fundir-me num oceano de estrelas
para me voltar a juntar a voz
sem deixar o sonho
que estou a viver acordada






segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Quem disse que Bangalore era aborrecida?

O que interessa se a cidade 'e igual a todas as outras?

Quem disse que todas as cidades sao aborrecidas? Ou podem ser... bem...

Depois do curso de danca terapia, duas especiais amizades tem continuado diariamente a fazer parte da minha vida> Ashelyy e Shweta :)

E mais contactos tem acontecido.

Fiz o curso de danca terapia, fui as dancas pela paz universal e uma senhora me convidou para assistir a uma conferencia de yoga so para mulheres nao indianas. pensei deve ser bem aborrecido, mas se este convite apareceu pode ter sua razao divina de ser. E amanha encontro a oradora, uma sawmini, 20 anos viveu num ashram e tal... enfim. vamos conversar.

Abilash, tambem conheci na danca terapia. E' professor de danca contemporanea, me convidou para participa em sua aula. Aceitei.

ESta manha acordei cedo. Participei na aula de Abilash com outros dancarinos e nao dancarinos. Segui rumo ao HOtel super super luxuoso, tipo palacio, onde 'e a conferencia de yoga. Conheco outra senhora e conversamos ate irmos almocar juntas. A danca e a terapia esta presente, em seu projecto em Goa... e em mim tambem... quem sabe...

Passo o final de tarde com Ashleyy e Shweta.

Antes de escrever aqui, ligo a Abilash que quer que eu faca uma sessao de danca terapia com os seus alunos!!!!

Vamos com calma. combinamos encontrar amanha para programar a sessao juntos. Tenho medo de nao correr bem ou de nao ser capaz. Peco a sua ajuda, claro, mas tambem me surge uma tremenda vontade de partilhar o que aprendi na fasciaterapia, ou somatopsicopedagogia :) nome simples, heim? ;)

Ah, na conferencia de yoga me deram um convite para a festa do ...sei la... maharaja o la o que 'e aqui da cidade, que vai ocorrer no palacio real. Gostava de ir, e Shweta tambe recebeu igual convite.

Muito pode acontecer.. ou nada!

'E nestas alturas de tamanha sincronicidade e felicidade que 'e bom lembrar: tambem isto passara, como diz em sanscrito a palavra Anicca.

Beijinhos

saudades:

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Bangalore... boring cities

All cities are the same!#*)(*&??

In indian english I would say it like this: Big consumism is here, big buildings are here, many lights are here, but not so much noise, for what I am use now is India (maybe true India). MTV music, fork and knife, cakes and coffes, here all fancy clothes, not many beagars and even the dogs are so fat... same supermarkets- organization and looks, Ford, Skoda, HP, Levis, Pizza Hut, gelados Ola, no cows in this city, guardanapos................

............ What a boring world this could be...

I started today the dance therapy course. Very Good! Really! Just the way I like it. With cordenades, structure, but also free, she is also opening the possibility to ajust to each one, even on giving names for exercises.

The thing is in dance/movement is also the same felling of Portugal, that I tried. So I guess its kind of an Universal language. I was surprise with some same exercises!

I do wonder, then, why do I get a feeling of saddness with same brands conquiring all world(levis, bla bla), the same looks of globalization on cities, but not to the awareness of having the same movements exercises and feelings is this other part of the world.

Any sugestion? Do you understand me?

I exerience, has I was writing this, and even after my ice cream with fruit salad, a deep sadness, with what I just walk MG Road peacefully... Which is quite nice... actually I think this city is quite nice and beautifull, just not "The India".

Love you all

domingo, 11 de fevereiro de 2007

Bangalore, mesmo a tempo

Saio de Kanchipuram, para chegar a Bangalore 7 horas depois... que seca. O calor, os autocarros superluxuosos que em Portugal estariam ja na reforma. Percurso: Kanchipuram - Vellore - Hosur - Bangalore. Nao ha autocarro directo, porque tem havido conflitos entre os dois estados (Tamil Nadu, onde estou e Karnataka -Bangalore). Isto tudo custa cerca de 80 rupias (1,70euros, mais ou menos).


Tinha pensado ir Tirupathi antes de Bangalore, mas felizmente estava cansada demais para sair da horrivel cidade de Kanchipuram. Felizmente porque, mal chego a Bangalore um homem me alerta da greve total prevista para amanha: "'e melhor comprar comida hoje, pois amanha esta Tudo fechado". Cheguei mesmo a tempo, pois de outra forma nao poderia participar no curso de dance therapy, ja que os autocarros nao entrarao na cidade.

Chego ao hotel onde se realizara o curso de 13 a 16 de Fevereiro. Que alivio, 'e um local bem agradavel, no centro desta cidade buzinante que 'e um verdadeiro contraste com a pobreza e simplicidade que vivi ate agora na India.


Alem do silencio que se sente, escuto umas cantorias e encontro "The Dances for Universal Peace". Entro na sala e participo das dancas em circulo e cantoria. A coincidencia linda 'e que soube destas dancas pela primeira vez em Tiruvannamalai e envie um email para saber mais e nunca obtive resposta. Ora, "aqui esta a resposta", respondeu uma das responsaveis pelo worskhop. E preveem fazer em breve um curso intensivo, para preparar pessoas que possam promover e espalhar estas dancas simples pelo mundo. Parece que cheguei na hora certa ao local certo.


H'a dias assim. Mas, 'e nestas alturas de sorte, que 'e bom recordar da palavra Anicca, "This will also change", A mudanca 'e a lei da natureza.

India a meu ver II

Periyar ao fundo, em Kumily no topo da montanha.
O que dizer...
a caminho de Madurai, no autocarro.
Madurai e o templo de Meenakhsi.
tambem nao sei o que dizer...

India a meu ver I

Meenuketee tocando a "flauta" magica de lord Krishna.
O passado e o futuro juntos olham o presente.
Uma familia tradicional, digamos
As agulhas nas bochechas, a danca, o ritmo, o transe...
contraponto. as criancas a crescer o sol a se deitar.

sábado, 10 de fevereiro de 2007

Kanchipuram, os doces e querer sair

O que ha de bom em Kanchipuram, cidade que representa o elemento "Terra", sao os doces e o restaurante Bhavan qualquer coisa. Tiruvannamalai. onde estive um mes representa o fogo. Ja estive em Chindabaram, do elemento eter ou espaco. Espero visitar os outros dois locais um dia (trichy e tirupati) Mas agora aprendo a nao querer ir a todo o lado, como a ansiedade normal de primeira grande viagem.

Amanha quero ir para Bangalore, para o dance therapy course. Vou de manha. tem havido greves e conflitos na fronteira entre Tamil Nadu, onde estou e Karnataka, mas vai correr tudo bem.

Este sitio 'e uma cidade horrivel e o meu guia rough guide 'e muito mau. Li o de um outro viajante, o Lonely Planet e dizia claramente: cidade horrivel. Logo que possa, vou trocar de guia.

Dormi, escrevi e comi doces. nada mau!

Tiruvannamalai – finalmente em casa

Regresso a Auroville com Abdul para ir buscar a bagagem que la deixei, na intencao de regressar. Uma excelente viagem de moto e excelente companhia. Na volta ficamos sem gasolina e ja e' de noite, mas rimos a empurrar a moto e logo conseguimos um pouco de gasolina, suficiente ate 'a estacao.

Decido ficar em Tiruvannamalai ate proxima lua cheia, o que da um mes. A montanha, o ashram de Ramana, a cova, a sala de meditacao, os westerns que se conhece, muito bom sitio, Sinto-em em casa, e ‘e bom encontrar a casa.

Ando de bicicleta. Subo a montanha. Medito. O pessoal. Pink House, onde durmo e repouso. … Pilar, minha amiga espanhola. Os satsangs, o shamam, pranic healing, dr. Civam, a naoescola de danca… o lago. As minhas irmas israelitas. Danca no sri vast, em auroville de novo com Pilar (as princesas em auroville). E mais tarde de novo em auroville com Simon, a caminho de Mamallapuram (como vos contei em 3x Auroville).

Ha muitas historias, dentro da historia. Alem disso ha as atitudes e as diferencas que experiencio no contacto com a India, que vou adorar partilhar. Claro que so posso contar o que os meus olhos veem e o que sinto, sem pretender ter ou nao razao. Escrevo o que os meus sentidos expeienciam e as analogias que dai retiro.

Para ja fico satisfeita de todo este material que aqui consegui publicar.
E tambem espero que gostem.

Auroville – Sadiq – pradakshna Tiruvannamalai (lua cheia)

Fico no College Guest House. Westerns simpaticos e optimas companheiras de quarto. ‘E dia da passagem de ano, em volta de uma simples roda em volta da fogueira. E se de repende um estranho disser: “Elisabete, 31, green and blue. Does this mean anything to you?” Se tiver siginifcado para ti, foge a sete pes! Ora, eu chamo-me Elisabete, tenho 31 anos e hoje ‘e dia 31 e green (verde) ‘e a minha cor preferida e azul, bem, venho de madurai e o homem da numerologia apontou o azul claro como a outra cor boa para mim, e alias a minha roupa ‘e destas cores.

Enfim, este ingles tem a sua historia e pensava, porque teve muitos sinais, que eu fazia parte dessa historia. Pois, mas estava enganado. Eu contente por ter dito tudo o que pensava.

Gracas a Sadiq, assim ‘e seu nome, fui para Tiruvannamalai, para a tradicional e bem fortunada pradakshana, a volta ‘a montanha sagrada Arunachala, na noite de lua cheia. Eu, mais 9 pessoas de Auroville, mais milhares de Indianos. Corto o cabelo.

Abdul, miudo mussulmano oferece sua casa para ficarmos, a pagar 100 rupias (2 euros). Abdul ‘e meu amigo, e vai agora para alemanha, casar e trabalhar, cumprir o seu sonho.

Madurai – Gandhigram – Madurai – Chindabaram – Auroville

Viajo para Madurai, com uma amiga dinamarquesa. Sigo ate Gandigram, uma vila e universidade com a filosofia de Ghandi, me dizia meu amigo Acharya Antarang, mas o melhor que teve Gandhigram foi o decisao de ir embora logo apos a primeira noite. Volto a Madurai, compro bilhete para viajar de noite ate Chindabaram, para visitar e no mesmo dia chegar a Auroville, no dia 31 de Dezembro.

Madurai e o belo templo muito me agrada. E visito centro de numerologia. 'E engracado verificar que me semelhante historia 'a astrologia vedica, que consultei na ashram da Amma. Nesta cidade de noite sinto-me segura ate ‘a hora do autocarro. Um penosa viagem de oito horas, com frio a entrar pela janela ate ao ouvido. ‘E assim, ossos do oficio. Chego com o romper do dia a Chindabaram. Deixo a mala na Cloac room, na estacao de autocarros e passo pela pequena cidade, que me faz torcer o nariz.

No templo passa-se um grande cerimonia. Muito bonito. Muitos sinos gitantes e gente em fila para a abertura da porta, onde estao as estatuas de siva e parvati. O local da noite de nupcias… nao sei falar muito sobre isto.
Da cidade so mesmo o Templo dedicado a Nataraja (Siva, Lord of the dance). Ainda conheco outra escola de danca e musica aqui, mas nao ma da o clique).

Prossigo viagem para Auroville.

Kumily, na fronteira entre Kerala e Tamil Nadu


Chego cansada, especialmente no foro emocional. Mas subo a montanha ate ao fim, passo a passo e desco ja totalmente recuperada de energia.

Fico aqui 10 dias.

Apanho uma constipacao. Aprendo violino. Passeio pela montanha. Visito elefante com dois dias de vida. Internamente um turbilhao, com a felicidade de o passer numa familia Linda, e com Shaji uau, um optimo amigo, que mantenho ate agora. Conversamos ate tarde sobre musica, com uma visao extraordinaria... sobre a Vida. Muito me ajuda. Bem-haja.


Shiji, Meenuketi e Shaji, podem crer que rimos os quatro 'a brava pelo contraste dos dentes e da pele preta!!! LINDOS!

Amma, a cidade e o silencio

Amma significa mae. E esta senhora, que podem ver na net (Ammaritapuri), d’a sua bencao (darshan) com um abraco, que pode durar segundos ou poucos minutos. ‘E a primeira iluminada, guru que vou ver. No mural, no foto segurando uma crianca, junto ao actor mais famoso de Tamil Nadu. H'a quem diga que estao no mesmo ramo...



‘A chegada arregalo os olhos que nao podem crer que os dois, tres edificio monstrengos (cerca de 13 andares) e sem gosto nenhum, que rompem de uma paisagem de verdades palmeiras e rio, pertencem ao ashram. Que eu pensava ser um local de repouso e silencio. I’a I’a. POis logo descubro que isto ‘e como uma pequena, micro cidade, so faltam os carros gritantes (horn please).

O templo ‘e bonito, muitos westerns, o que me sabe bem, muito bem. E encontro gente como eu, que se sente perdida, que nao gosto deste local de pseudo-paz tornado comercial e sem vibracao. O que fazer? Para onde ir? O que ha de errado comigo? Felizmente encontro outros como eu, que sentem o mesmo e ja nao estamos sos. Mas a decisao tem de ser individual e cada qual busca a sua e varias hipoteses aparecem. Partilhamos as duvidas e solucoes, mas fico quase louca com tantas opinioes, sinais, perguntei mesmo a Amma o que fazer (nos seus olhos viu o Deus que ha’ em mim,) e consultei a astrologia vedica. Decido fazer um dia de silencio. Para saber onde “Eu” estou e o que quero.

Prego um pequeno papel na blusa “in silence” como vi numa miuda no primeiro dia que cheguei e que neste meu dia de silencio a mesma miuda retirou o papel, apos cerca de 7 dias. Parece que estavamos destinadas a nao falar uma com a outra. No silencio, encontro e decido ir para Kumily indo contra a resposta de Amma, a guru exterior, para seguir a minha guru interna. Muito bem. Das diferentes opcoes sigo a dica de Alicia, de espanha, que no dia anterior me falou da familia que aqui a recebeu muito bem e que ele toca e canta. E vou.

No silencio, no espaco entre pensamentos, encontro a resposta, a Minha resposta.

A danca e a musica

O desvio a Calicut proporcionou-me a visita a Kala Mandalam (Trissur), uma reputada escola governamental de danca. E adoro e gostaria de estudar aqui um mes, mas pedem student visa, e o meu ‘e de turista. Humm, mas fica aqui aberta uma possibilidade. Ainda…

A caminho do ashram da Amma (hugging mother) visito outra escola e a oportunidade de estudar violino e canto, mas outra vez teria de ser em Ernakulam que ‘e horrivel cidade. Mas agora (no tempo em que escrevo isto) surge a possibilidade de ficar em cochi e ir de ferry todos os dias as aulas,,, a ver…

Esta ficando de noite e tarde para viajar e decido pedir a chave da casa do Dr. Jacob aos senhorios que conheci quando la vivi, ja que o Dr. esta de viagem para a Tailandia, Ora de uma certa forma, podemos dizer que lhe invado a casa, mas por telepatia sei que diria ok, e confirmo mais tarde a minha “lata” e telapatia com o seu ok. Ejejeje

A foto 'e da filha da que seria minha professora de danca classica mohiniattam, em Ernakulam.

Nature Cure

Com os cinco elementos da natureza a cura acontece: fogo (sol), terra (comida), ar (respiracao), eter (yoga) e agua.

'E uma filosofia de vida, a Nature Cure. Conheci um homem (na foto), paciente de um dos cinco hospitais de Dr. Jacob. Me contou na primeira pessoa que tinha a perna toda infectada e que foi a varios hospitais e todos lhe indicaram ter de amputar a perna. E apontou um dedo do pe que falta, inicio do corte que seguiria de toda a perna ate ao joelho. Por sorte, um amigo lhe contou do Nature Cure hospital e ele claro tentou. Quem nao tentaria tudo para manter sua perna?

Pois ali esta, me contando a historia com sua perna curada, gracas a Nature Cure pode manter o seu membro precioso.

No restaurante, a comida, preparada em ambiente caseiro, 'e servida nas 3 horas seguintes 'a confeccao. Apos esse tempo, vai fora, pois perde as qualidades. Nao usam frigorificos tambem.
pesquisem na net. 'E mesmo interessante e curam por exemplo diabetes, mas o paciente tem de se comprometer com a sua cura. Quase tudo comeca pela alimentacao, que na India 'e maioritariamente vegetariana. Mas isso nao quer dizer saudavel, pois adoram os fritos super saborosos. Na foto mal se ve, mas 'e o Dr. Jacob num dos seus restaurantes.

O tema vacinas

Preparada para me ir embora, recebo um telefonema ‘a noite do Dr. Jacob, que esta em Calicut (nao ‘e calcuta) e me conta que foi preso e eu no inicio nao entendo nada e desconfio dele, ai quem ‘e este homem afinal!? Embora sendo amigo de amigo… Entao o que aconteceu foi que cerca de 100 de criancas foram vacinadas numa escola e logo seguiram para o hospital com graves sintomas e uma mesmo em risco de vida. A causa, claro esta as vacinas. E porque iria eu adiar o meu plano de ir para sul, para visitar o local onde isto aconteceu? Por uma unica razao, que ‘e o tema das vacinas e a coincidencia de ser este e nao outro qualquer tema. Porque?

Para preparar a viagem 'a India tomamos vacinas, ora ja sabem como sou… e me pus a investigar as vacinas. Pois a minha intuicao, meu corpo assim exigiram. Descobri centenas d organizacoes anti vacinas e muitas pessoas e medicos que deixaram de vacinar suas criancas/filhos. E eu sinto as vacinas como uma campanha do medo que valhe milhoes 'a industria famaceutica.

Nesse periodo, que durou menos de um mes (decidir tomar vacinas ou nao, ir a consulta do viajante, investigar na net), enfim… recebo surpreendente e inesperadamete um email com o editorial do director de um dos mais importantes jornais da India (agora nao sei o nome, mas posso ver no email). Escreve sobre a mentira que sao as vacinas e como as criancas acabam ficando doentes e que os riscos de tomar vacinas podem ser piores que apanhar a doenca. Enfim, posso enviar o email a quem estiver interessado. Esta ‘e a coincidencia numero 1.

Numero 2: entro na livraria espiral, que tem livros diferentes, pois estou adiantada para um encontro, para fazer tempo… passados poucos minutos, entra um senhor mais velho que escuto perguntar discretamente: “tem algum livro sobre vacinas?” Como nao quero ser a paranoica dos sinais, decido nao falar com o homem, mas depois acaba sendo inevitavel, e me confirma minha intuicao, pois estuda os maleficios das vacinas ha mais de cinco anos. Mas nem seu nome me diz, pois teme destino igual a algumas subitas mortes, relacionadas com este tema em outros paises. Pois, pergunto, a questao 'e qual a probabilidade de isto acontecer, entrar um personagem com esta pergunta na mesma livraria. Nao ha muita gente a pesquisar vacinas, tenho a certeza.

E, chego “a India, e logo este mesmo tema surge, atraves do Dr. Jacob, que sendo um medico de renome neste local, se dirige ao hospital para esclarecer os pais. Mas logo ‘e impedido pelo staff do hospital que chama a policia que o prende. Isto ‘e noticia e ‘e publicada nos jornais. Entao eu que ainda duvidava da veracidade da historia e do medico, ponho fim ‘a ideia de conspiracao.

Fora outro tema, outra problematica, mas achei que outra vez as vacinas, a historia das vacinas, e acabo por ir visitar outro hospital de nature cure. Onde percebo da influencia politica tambem do Dr. Jacob. Que lhe valeu tambem a saida bonita da prisao e o envio de seus press releases que sao efectivamente publicados.

O livro da paciencia

Decido fotocopiar um livro da filosofia de Nature Cure. E o homem da loja sugere fazer um livro, com capa rija e tudo, tal e qual um livro, por 200 rupias (4 euros), para cerca de 200 paginas. Ok. Venho buscar amanha antes de partir para sul, para Amma ashram (a santa, iluminada que d’a abracos, la chegaremos).

No dia seguinte ligo pelas 09h para saber se esta pronto, “sim, sim, responde-me do outro lado” “Ok, vou a’I agora para buscar” “OK OK”, responde.

Chego “a loja e nada, nao esta pronto! Comeca o teatro na mente: por um lado o meu impaciente formato cultural por outro o entender que na India tudo funciona diferente e aqui dao-te um banco para esperar ('e o verdadeiro, espera sentada) e tambem te servem o tipico tchai (cha com leite e montes de acucar). Bem, para resumir obtive o livro as 12h30!!! Entretanto, fui a net, fui buscar roupa, sentei-me a aproveitar o local fresco que as vezes tanta falta faz e aproveitei o tempo o melhor que pude, sem me tentar enfurecer tipicamente “a ocidental, pois na realidade o que podes fazer? Nada. “What to do?” smile and be happy. Melhor ainda, respira e espera. A paciencia ‘e mesmo trabalhada aqui na India. E’e claro que as vezes tens de te impor, mas nao perdes muito tempo com palavras. Podes ir embora simplesmente (mas neste caso ja tinha pago servico… what to do? Esperar.

E dizia eu ao homem que tenho autocarro as 13h e digo mais cedo ja prevendo a atitude. E ele tranquilo da vida, do genero, digo eu, "se tens de apanhar o autocarro o livro chegara, se nao, apanhas outro ou vais amanha!!"

E chegou precisamente no timming para poder apanhar o comboio, rumo a Calicut. Mais um desvio no meu plano, que conto acima, no Tema vacinas.

ERNAKULAM - esta ali um western!! (inclui "livro da paciencia" e "tema vacinas")

Faco a primeira grande viagem de comboio, cerca de 20 horas. Acompanhada de Sibila, italiana, que mata todos os bichinhos que aparecem na carruagem como seu lonely planet. Conversamos imenso. Ela vai aprender danca. Isto da danca acreditem que me persegue, mas eu ainda nao fiz nada disto! Ora talvez faca, talvez nao... eu que sei? :-) Um frances disse-me se calhar es professora e precisas 'e comecar a dar um tipo de aulas. Talvez, talvez...

enfim, voltando 'a viagem.

Sigo para Ernakulam, para conhecer o Dr. Jacob, the Nature Cure Hospital, que alem de reputado medico desta ancestral raiz de naturopatia ‘e um activista pela verdade, descubro depois. Passo cinco dias nesta cidade infernal, onde descubro um bom sitio Fort Cochin. Muito pacifico e com uma igreja portuguesa. Vejam as redes de pesca
chinesa na foto.
Ahhhh, mas Ernakulam e a Jos Junction, onde sempre paro no bus!!! O que faco aqui?? Nao sei! Visito os hospitais, a sua casa de familia, nao tenho pulso no meu querer e vou com a mare que me leva. Este nao ‘e um tempo facil e peles brancas, westerns, nem ver!!! ‘E duro viver so com eles, mas eu tambem sou uma lutadora.

Um dia avisto um western e corro atras, tipo “preciso de falar contigo, preciso, peciso” e ate foi bem fixe, e mais uma vez a danca, nao sei como a conversa foi parar com a sua mae a me dar a indicacao de uma professora de danca nesta mesma rua onde nos encontramos. A danca ‘e algo que ainda gostaria mesmo de fazer. Mas nao ta facil, pois onde encontro a danca o local ‘e horrivel e quando digo horrivel, imaginem algo mesmo horrivel, cheio de buzinas a todos otempo e milhoes de indianos aterefados… Aceito a hospitalidade do Dr. e fico em sua casa. Ah tenho de vos contar a historia do livro “sim, sim esta pronto”.

Goa, Mapusa, Calangute e o retorno

"Finalmente” (pois era o Nosso primeiro plano) vamos para Goa. No caminho avistamos pela primeira vez o verde e as palmeiras, pensava que esta imagem ja nem existia na India. Ainda ficamos em casa de familia, onde somos novamente muito bem recebidas.

Da familia crista, os mais velhos reproduzem palavras portuguesas da era colonial. As palavras que subsistem na memoria sao reveladoras de um passado dominado: “patrao” (que ainda usam), “registo”, “doctor”, … ( ja nao me lembro, mas era associadas a cenas burocraticas e tal), e depois o comum: cadeira, mesa, janela…. Enfim, lindo ouvir portugues num local tao distante e com bom agrado da parte deles de o relembrarem.
Comemos uma especialidade de Kerala (o estado de Goa), caju assado. ‘E feito na fogueira, como as castanhas assadas. E acabados de fazer… humm, que delicia.

Partimos para Calangute beach e depois de uns dias ali, muito turistico tipo colonia inglesa, onde se bebe alcool e escuta musica MTV. Onde esta a India??

A relacao com Lurdes esta atribulada e decidimos separar e volto a subir ate Mumbai, para vistiar a Academia de Musica de Sahaja Yoga. Gasto uma pipa de massa e nao gosto de escola. Pedem muito dinheiro e nao sinto ser o que o meu coracao clama.

Regresso pela terceira vez a Mumbai (vale pela compra da maquina fotografica digital - a minha primeira da vida :-)) e Acharya volta a fazer planos para mim (ele gentil anfitriao, eu meia perdida, a nao seguir meu plano instintivo, mas tambem me compreendo, sozinha agora, na India, nao faco ideia de onde estou e confio, mas agora acho que devo confiar na opiniao dos outros turistas, dos westerns como aqui se diz).

As "ministras" visitam dois centros

Shantivan (shanti-paz, van-floresta), onde recebemos um tratamento completo, com massagem inlcuida. O local ‘e pacifico e rodeado de arvores. Ali vao os indianos para um fim de semana de tratamento, bastante usual para as classes que tem algum dinheiro.

O outro centro chama-se Yusef Meherely Centre, cujo nome refere a um free-fighter, do tempo da ocupacao inlgesa e do movimento libertador de Gandhi. Este centro ‘e incrivel. E quando refiro centro, para ambos (inclui Shantivan) devo explicar que ‘e uma area de kilometros ligada por estradas e caminhos. Este centro inclui fabricas de oleos (para cabelo, massagem e corpo), de sabonetes, de olaria: inclui escola com cerca de 500 criancas que nao podem pagar, inclui apoio a comunidades tribais, ensinando agricultura de subsistencia e vermicultura, que utiliza vermes/minhocas para adubar e tratar a terra. E ainda ganho de presnte uma gigante minhoca deitada na minha mao. Nao resisto e o frio humido da sensacao logo se ajusta e pronto ja passou! Visitamos a tribo Kalari que visitamos, com casas de terracotta (barro), e chao terra, mas asseadas e arrumadas e com a “deusa” televisao a exibir filme de bollywood, vibrando cores, movimentos de danca e cantos indianos.

Sentimo-nos como ministras a visitar centros e o que de bom se faz no pais. Nao era nada disto que queriamos a nao nos sentimos bem nesta pele de estrangeiros, gostamos de nos fundir na cultura, mas nao ‘e possivel. A cor da pele siginifica dinheiro e es tratada como rica, e nao nao somos essa personagem. E depois o facto de nao saberes a lingua. Nao ha roupa que te valha.

O comeco

Chego a 8 de Novembro, com Lurdes, a Mumbai. Ficamos cinco dias (nao me perguntem a fazer o que) com Acharyas (siginifica yoga teacher e ‘e um casal de professors de Yoga, que nos recebem em Nerul-Mumbai). Antarang e Marishan (na foto)

Dormir, comer e quase nao sair de casa. “Eat!.. now sleep!” Yoga, shopping para ter roupas mais indianas, enfim, parece que nao temos vontade propria e nos sentimos numa prisao, mas eles sao tao simpaticos, que nao sabemos dizer “nao’ e fazer valer a nossa vontade, que parece sumida.
‘E preciso entender que para os indianos, os convidados sao como deuses que o deus-maior enviou ali por alguma razao. Entao, eles, como anfitrioes sempre estao disponiveis para os convidados, que sendo deuses (nos) devemos saber muito bem o que queremos. Enfim, digamos que comeca a aprendizagem e de alguma foma o choque cultural.

Ali, com Marisha pergunto algumas coisas que nao me atrevia apeguntar a qualquer um, como: “ensina-me os costumes na casa de banho, pois, como usar a mao e e nao papel higienico”, ensinam-nos ainda a tecnica de comer com a mao, que alias adoro. E tomar banho de agua fria e alguidar, todas as manhas e noites, no minimo.

‘A chegada nao tivemos nem criancas nem pedintes a rodear-nos, como todos os amigos previram. O taxi, uma viagem de horas (na India tudo ‘e longe – outra aprendizagem, para esta portuguesa de um pequenino mas lindo Portugal) deu para domir e peceber que os arredores de Mumbai sao como uma Cova da Moura, do tamanho de toda Lisboa. Durmo, com o cansaco do calor.

Acharya Antarang (ele, do casal que nos recebe) define o nosso plano para os cinco meses. Eu e Lurdes alucinadas com esta attitude, mas perdidas sem sabe muito bem o que fazer e nao fazer! E cumprimos a visita ao dois centros que nos mandou! Shantivan e Yusef Meherely Centre.
Ainda somos iniciadas na sua forma simples de meditacao, Namaste.