segunda-feira, 23 de julho de 2007

Manifesto em Mi, sem rimar


Quero água, dá-me de beber!
do chafariz. fresca e alegre
por vir refrescar meu ser
ah, como anseio por ti água que sou!

Bombas!
de gasolina atesto o carro.
Vejo crianças, heróis e bandidos...
E a mangueira a alimentar
este filme d’óleo d’ódio.

O consumismo me ama vaidosa.
Sorriem na China, Coreia, Indonésia e Vietnam
as crianças e mulheres herois.
Olhos que brilham no nada que levam na mão.
E eu choro... tendo tanto... e nada dando.

Sou made em Portugal
Ando segundo minha consciencia.
A Voar.
Compro as mercearias no sr. Manel
Que, qual apaixonado,
Sempre me oferece o ramo
Da salsa, coentros ou hortelã.

“Os animais são nossos amigos!”
Quero dizer, Todos
Não é só cão ou o gato, que na China têm outra sorte
São as vacas, as galinhas, os perus e avestruz...

Nenhum para o meu tacho
Partilho com eles o repasto
O verde e vermelho e todas as cores da horta
Que o pai plantou!

A paz faço eu, dentro de mim (tento)
Nos meus gestos no meu pensar:
“Amo-me e aceito-me como sou”. (repito para acreditar)
Bom dia , boa tarde, sorrio ao passar
Deixo de ser um número
Existo. Sou. Seja lá o que isso for!

Harmonia cada dia
Pensamentos de paz e sentimentos de amor
É o que desejo para Mi
Que sou Si, que sou Dó, que Sou.


“AME” Armem-Me Escritora

Nenhum comentário: