quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Gokarna, mar e dia 11

Parto esta noite para Gokarna, junto a costa. Vou reencontrar minha maninha de viagem Lurdes e dar uns bons mergulhos no mar! ah o mar e la passarei uma semaninha!

Voltarei a Bangalore para o curso de Pranic Healing em 10 e 11 de Marco. Bela prenda de anos me vou dar a mim mesma. E tu, ja sabes o que ma vais dar? posso sempre por aqui o meu nib e contar com as vossas ultra generosas tranferencias bancarias! boa idea! parece que estou inspirada hoje :)

Ou entao nesse dia 11 podem simplesmente fechar os olhos num momento do dia e estar comigo um pouco, num abraco ou num simples pensamento.

Beijos mil

estou nostalgica tambem hoje

sábado, 24 de fevereiro de 2007

Adorava

Responder aos vossos comentarios, mas nao descubro se o posso fazer, como, posso fazer...

mas adoro ler-vos! escrevam maiiiisss ej ej

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Escolhas, planos... ou talvez nao

Humm, vejam a mente transparente:

as hipoteses os desafios...

subbody dance em Dharamsala (1 a 3 meses)
12 marco a 6 abril ou 1 de junho: 9 abril a 4 de maio ou 7 maio a 1 de junho

o visa expira a 17 de Abril, extender com uma ida ao Nepal, que parece valer mesmo a pena, talvez la fazer 10 dias meditacao vipassana (14 mar-25 mar: 1 abr-12 abr: 14 abr-25 abr.)

ainda tenho no sul a danca NIA de 9 a 18 de marco e se fizer isto, o workshop de dancas pela paz universal de 22 a 25 de Marco.

E ainda gostava de visitar Benares (Varanasi), Almora (o ashram de babaji) e rishikesh,,,

e o trabalho de madre teresa em calcuta!

alguem me pode fazer o plano?

O plano 'e dia a dia, e muitas vezes j'a nao comando meus desejos, e acabo em algum sitio onde tenhomesmo de ir e nao estava nos planos... quais planos? enfim, podem dar as vossas dicas para ficar ainda mais baralhada?

beijos mil

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

In the Market III










as cores, ai as cores









bananas e bidis










'e o piri-piri, pois 'e






ai de quem diga
que os indianos
nao trabalham

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

In the market II

adoram fotografias




e eu tambem
Gosto do coco das bananas
das folhas e dos sorrisos

In the market





A voz

Tenho saudades de quem espera por mim
Quero abracar todos e chorar
fundir-me num oceano de estrelas
para me voltar a juntar a voz
sem deixar o sonho
que estou a viver acordada






segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Quem disse que Bangalore era aborrecida?

O que interessa se a cidade 'e igual a todas as outras?

Quem disse que todas as cidades sao aborrecidas? Ou podem ser... bem...

Depois do curso de danca terapia, duas especiais amizades tem continuado diariamente a fazer parte da minha vida> Ashelyy e Shweta :)

E mais contactos tem acontecido.

Fiz o curso de danca terapia, fui as dancas pela paz universal e uma senhora me convidou para assistir a uma conferencia de yoga so para mulheres nao indianas. pensei deve ser bem aborrecido, mas se este convite apareceu pode ter sua razao divina de ser. E amanha encontro a oradora, uma sawmini, 20 anos viveu num ashram e tal... enfim. vamos conversar.

Abilash, tambem conheci na danca terapia. E' professor de danca contemporanea, me convidou para participa em sua aula. Aceitei.

ESta manha acordei cedo. Participei na aula de Abilash com outros dancarinos e nao dancarinos. Segui rumo ao HOtel super super luxuoso, tipo palacio, onde 'e a conferencia de yoga. Conheco outra senhora e conversamos ate irmos almocar juntas. A danca e a terapia esta presente, em seu projecto em Goa... e em mim tambem... quem sabe...

Passo o final de tarde com Ashleyy e Shweta.

Antes de escrever aqui, ligo a Abilash que quer que eu faca uma sessao de danca terapia com os seus alunos!!!!

Vamos com calma. combinamos encontrar amanha para programar a sessao juntos. Tenho medo de nao correr bem ou de nao ser capaz. Peco a sua ajuda, claro, mas tambem me surge uma tremenda vontade de partilhar o que aprendi na fasciaterapia, ou somatopsicopedagogia :) nome simples, heim? ;)

Ah, na conferencia de yoga me deram um convite para a festa do ...sei la... maharaja o la o que 'e aqui da cidade, que vai ocorrer no palacio real. Gostava de ir, e Shweta tambe recebeu igual convite.

Muito pode acontecer.. ou nada!

'E nestas alturas de tamanha sincronicidade e felicidade que 'e bom lembrar: tambem isto passara, como diz em sanscrito a palavra Anicca.

Beijinhos

saudades:

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Bangalore... boring cities

All cities are the same!#*)(*&??

In indian english I would say it like this: Big consumism is here, big buildings are here, many lights are here, but not so much noise, for what I am use now is India (maybe true India). MTV music, fork and knife, cakes and coffes, here all fancy clothes, not many beagars and even the dogs are so fat... same supermarkets- organization and looks, Ford, Skoda, HP, Levis, Pizza Hut, gelados Ola, no cows in this city, guardanapos................

............ What a boring world this could be...

I started today the dance therapy course. Very Good! Really! Just the way I like it. With cordenades, structure, but also free, she is also opening the possibility to ajust to each one, even on giving names for exercises.

The thing is in dance/movement is also the same felling of Portugal, that I tried. So I guess its kind of an Universal language. I was surprise with some same exercises!

I do wonder, then, why do I get a feeling of saddness with same brands conquiring all world(levis, bla bla), the same looks of globalization on cities, but not to the awareness of having the same movements exercises and feelings is this other part of the world.

Any sugestion? Do you understand me?

I exerience, has I was writing this, and even after my ice cream with fruit salad, a deep sadness, with what I just walk MG Road peacefully... Which is quite nice... actually I think this city is quite nice and beautifull, just not "The India".

Love you all

domingo, 11 de fevereiro de 2007

Bangalore, mesmo a tempo

Saio de Kanchipuram, para chegar a Bangalore 7 horas depois... que seca. O calor, os autocarros superluxuosos que em Portugal estariam ja na reforma. Percurso: Kanchipuram - Vellore - Hosur - Bangalore. Nao ha autocarro directo, porque tem havido conflitos entre os dois estados (Tamil Nadu, onde estou e Karnataka -Bangalore). Isto tudo custa cerca de 80 rupias (1,70euros, mais ou menos).


Tinha pensado ir Tirupathi antes de Bangalore, mas felizmente estava cansada demais para sair da horrivel cidade de Kanchipuram. Felizmente porque, mal chego a Bangalore um homem me alerta da greve total prevista para amanha: "'e melhor comprar comida hoje, pois amanha esta Tudo fechado". Cheguei mesmo a tempo, pois de outra forma nao poderia participar no curso de dance therapy, ja que os autocarros nao entrarao na cidade.

Chego ao hotel onde se realizara o curso de 13 a 16 de Fevereiro. Que alivio, 'e um local bem agradavel, no centro desta cidade buzinante que 'e um verdadeiro contraste com a pobreza e simplicidade que vivi ate agora na India.


Alem do silencio que se sente, escuto umas cantorias e encontro "The Dances for Universal Peace". Entro na sala e participo das dancas em circulo e cantoria. A coincidencia linda 'e que soube destas dancas pela primeira vez em Tiruvannamalai e envie um email para saber mais e nunca obtive resposta. Ora, "aqui esta a resposta", respondeu uma das responsaveis pelo worskhop. E preveem fazer em breve um curso intensivo, para preparar pessoas que possam promover e espalhar estas dancas simples pelo mundo. Parece que cheguei na hora certa ao local certo.


H'a dias assim. Mas, 'e nestas alturas de sorte, que 'e bom recordar da palavra Anicca, "This will also change", A mudanca 'e a lei da natureza.

India a meu ver II

Periyar ao fundo, em Kumily no topo da montanha.
O que dizer...
a caminho de Madurai, no autocarro.
Madurai e o templo de Meenakhsi.
tambem nao sei o que dizer...

India a meu ver I

Meenuketee tocando a "flauta" magica de lord Krishna.
O passado e o futuro juntos olham o presente.
Uma familia tradicional, digamos
As agulhas nas bochechas, a danca, o ritmo, o transe...
contraponto. as criancas a crescer o sol a se deitar.

sábado, 10 de fevereiro de 2007

Kanchipuram, os doces e querer sair

O que ha de bom em Kanchipuram, cidade que representa o elemento "Terra", sao os doces e o restaurante Bhavan qualquer coisa. Tiruvannamalai. onde estive um mes representa o fogo. Ja estive em Chindabaram, do elemento eter ou espaco. Espero visitar os outros dois locais um dia (trichy e tirupati) Mas agora aprendo a nao querer ir a todo o lado, como a ansiedade normal de primeira grande viagem.

Amanha quero ir para Bangalore, para o dance therapy course. Vou de manha. tem havido greves e conflitos na fronteira entre Tamil Nadu, onde estou e Karnataka, mas vai correr tudo bem.

Este sitio 'e uma cidade horrivel e o meu guia rough guide 'e muito mau. Li o de um outro viajante, o Lonely Planet e dizia claramente: cidade horrivel. Logo que possa, vou trocar de guia.

Dormi, escrevi e comi doces. nada mau!

Tiruvannamalai – finalmente em casa

Regresso a Auroville com Abdul para ir buscar a bagagem que la deixei, na intencao de regressar. Uma excelente viagem de moto e excelente companhia. Na volta ficamos sem gasolina e ja e' de noite, mas rimos a empurrar a moto e logo conseguimos um pouco de gasolina, suficiente ate 'a estacao.

Decido ficar em Tiruvannamalai ate proxima lua cheia, o que da um mes. A montanha, o ashram de Ramana, a cova, a sala de meditacao, os westerns que se conhece, muito bom sitio, Sinto-em em casa, e ‘e bom encontrar a casa.

Ando de bicicleta. Subo a montanha. Medito. O pessoal. Pink House, onde durmo e repouso. … Pilar, minha amiga espanhola. Os satsangs, o shamam, pranic healing, dr. Civam, a naoescola de danca… o lago. As minhas irmas israelitas. Danca no sri vast, em auroville de novo com Pilar (as princesas em auroville). E mais tarde de novo em auroville com Simon, a caminho de Mamallapuram (como vos contei em 3x Auroville).

Ha muitas historias, dentro da historia. Alem disso ha as atitudes e as diferencas que experiencio no contacto com a India, que vou adorar partilhar. Claro que so posso contar o que os meus olhos veem e o que sinto, sem pretender ter ou nao razao. Escrevo o que os meus sentidos expeienciam e as analogias que dai retiro.

Para ja fico satisfeita de todo este material que aqui consegui publicar.
E tambem espero que gostem.

Auroville – Sadiq – pradakshna Tiruvannamalai (lua cheia)

Fico no College Guest House. Westerns simpaticos e optimas companheiras de quarto. ‘E dia da passagem de ano, em volta de uma simples roda em volta da fogueira. E se de repende um estranho disser: “Elisabete, 31, green and blue. Does this mean anything to you?” Se tiver siginifcado para ti, foge a sete pes! Ora, eu chamo-me Elisabete, tenho 31 anos e hoje ‘e dia 31 e green (verde) ‘e a minha cor preferida e azul, bem, venho de madurai e o homem da numerologia apontou o azul claro como a outra cor boa para mim, e alias a minha roupa ‘e destas cores.

Enfim, este ingles tem a sua historia e pensava, porque teve muitos sinais, que eu fazia parte dessa historia. Pois, mas estava enganado. Eu contente por ter dito tudo o que pensava.

Gracas a Sadiq, assim ‘e seu nome, fui para Tiruvannamalai, para a tradicional e bem fortunada pradakshana, a volta ‘a montanha sagrada Arunachala, na noite de lua cheia. Eu, mais 9 pessoas de Auroville, mais milhares de Indianos. Corto o cabelo.

Abdul, miudo mussulmano oferece sua casa para ficarmos, a pagar 100 rupias (2 euros). Abdul ‘e meu amigo, e vai agora para alemanha, casar e trabalhar, cumprir o seu sonho.

Madurai – Gandhigram – Madurai – Chindabaram – Auroville

Viajo para Madurai, com uma amiga dinamarquesa. Sigo ate Gandigram, uma vila e universidade com a filosofia de Ghandi, me dizia meu amigo Acharya Antarang, mas o melhor que teve Gandhigram foi o decisao de ir embora logo apos a primeira noite. Volto a Madurai, compro bilhete para viajar de noite ate Chindabaram, para visitar e no mesmo dia chegar a Auroville, no dia 31 de Dezembro.

Madurai e o belo templo muito me agrada. E visito centro de numerologia. 'E engracado verificar que me semelhante historia 'a astrologia vedica, que consultei na ashram da Amma. Nesta cidade de noite sinto-me segura ate ‘a hora do autocarro. Um penosa viagem de oito horas, com frio a entrar pela janela ate ao ouvido. ‘E assim, ossos do oficio. Chego com o romper do dia a Chindabaram. Deixo a mala na Cloac room, na estacao de autocarros e passo pela pequena cidade, que me faz torcer o nariz.

No templo passa-se um grande cerimonia. Muito bonito. Muitos sinos gitantes e gente em fila para a abertura da porta, onde estao as estatuas de siva e parvati. O local da noite de nupcias… nao sei falar muito sobre isto.
Da cidade so mesmo o Templo dedicado a Nataraja (Siva, Lord of the dance). Ainda conheco outra escola de danca e musica aqui, mas nao ma da o clique).

Prossigo viagem para Auroville.

Kumily, na fronteira entre Kerala e Tamil Nadu


Chego cansada, especialmente no foro emocional. Mas subo a montanha ate ao fim, passo a passo e desco ja totalmente recuperada de energia.

Fico aqui 10 dias.

Apanho uma constipacao. Aprendo violino. Passeio pela montanha. Visito elefante com dois dias de vida. Internamente um turbilhao, com a felicidade de o passer numa familia Linda, e com Shaji uau, um optimo amigo, que mantenho ate agora. Conversamos ate tarde sobre musica, com uma visao extraordinaria... sobre a Vida. Muito me ajuda. Bem-haja.


Shiji, Meenuketi e Shaji, podem crer que rimos os quatro 'a brava pelo contraste dos dentes e da pele preta!!! LINDOS!

Amma, a cidade e o silencio

Amma significa mae. E esta senhora, que podem ver na net (Ammaritapuri), d’a sua bencao (darshan) com um abraco, que pode durar segundos ou poucos minutos. ‘E a primeira iluminada, guru que vou ver. No mural, no foto segurando uma crianca, junto ao actor mais famoso de Tamil Nadu. H'a quem diga que estao no mesmo ramo...



‘A chegada arregalo os olhos que nao podem crer que os dois, tres edificio monstrengos (cerca de 13 andares) e sem gosto nenhum, que rompem de uma paisagem de verdades palmeiras e rio, pertencem ao ashram. Que eu pensava ser um local de repouso e silencio. I’a I’a. POis logo descubro que isto ‘e como uma pequena, micro cidade, so faltam os carros gritantes (horn please).

O templo ‘e bonito, muitos westerns, o que me sabe bem, muito bem. E encontro gente como eu, que se sente perdida, que nao gosto deste local de pseudo-paz tornado comercial e sem vibracao. O que fazer? Para onde ir? O que ha de errado comigo? Felizmente encontro outros como eu, que sentem o mesmo e ja nao estamos sos. Mas a decisao tem de ser individual e cada qual busca a sua e varias hipoteses aparecem. Partilhamos as duvidas e solucoes, mas fico quase louca com tantas opinioes, sinais, perguntei mesmo a Amma o que fazer (nos seus olhos viu o Deus que ha’ em mim,) e consultei a astrologia vedica. Decido fazer um dia de silencio. Para saber onde “Eu” estou e o que quero.

Prego um pequeno papel na blusa “in silence” como vi numa miuda no primeiro dia que cheguei e que neste meu dia de silencio a mesma miuda retirou o papel, apos cerca de 7 dias. Parece que estavamos destinadas a nao falar uma com a outra. No silencio, encontro e decido ir para Kumily indo contra a resposta de Amma, a guru exterior, para seguir a minha guru interna. Muito bem. Das diferentes opcoes sigo a dica de Alicia, de espanha, que no dia anterior me falou da familia que aqui a recebeu muito bem e que ele toca e canta. E vou.

No silencio, no espaco entre pensamentos, encontro a resposta, a Minha resposta.

A danca e a musica

O desvio a Calicut proporcionou-me a visita a Kala Mandalam (Trissur), uma reputada escola governamental de danca. E adoro e gostaria de estudar aqui um mes, mas pedem student visa, e o meu ‘e de turista. Humm, mas fica aqui aberta uma possibilidade. Ainda…

A caminho do ashram da Amma (hugging mother) visito outra escola e a oportunidade de estudar violino e canto, mas outra vez teria de ser em Ernakulam que ‘e horrivel cidade. Mas agora (no tempo em que escrevo isto) surge a possibilidade de ficar em cochi e ir de ferry todos os dias as aulas,,, a ver…

Esta ficando de noite e tarde para viajar e decido pedir a chave da casa do Dr. Jacob aos senhorios que conheci quando la vivi, ja que o Dr. esta de viagem para a Tailandia, Ora de uma certa forma, podemos dizer que lhe invado a casa, mas por telepatia sei que diria ok, e confirmo mais tarde a minha “lata” e telapatia com o seu ok. Ejejeje

A foto 'e da filha da que seria minha professora de danca classica mohiniattam, em Ernakulam.

Nature Cure

Com os cinco elementos da natureza a cura acontece: fogo (sol), terra (comida), ar (respiracao), eter (yoga) e agua.

'E uma filosofia de vida, a Nature Cure. Conheci um homem (na foto), paciente de um dos cinco hospitais de Dr. Jacob. Me contou na primeira pessoa que tinha a perna toda infectada e que foi a varios hospitais e todos lhe indicaram ter de amputar a perna. E apontou um dedo do pe que falta, inicio do corte que seguiria de toda a perna ate ao joelho. Por sorte, um amigo lhe contou do Nature Cure hospital e ele claro tentou. Quem nao tentaria tudo para manter sua perna?

Pois ali esta, me contando a historia com sua perna curada, gracas a Nature Cure pode manter o seu membro precioso.

No restaurante, a comida, preparada em ambiente caseiro, 'e servida nas 3 horas seguintes 'a confeccao. Apos esse tempo, vai fora, pois perde as qualidades. Nao usam frigorificos tambem.
pesquisem na net. 'E mesmo interessante e curam por exemplo diabetes, mas o paciente tem de se comprometer com a sua cura. Quase tudo comeca pela alimentacao, que na India 'e maioritariamente vegetariana. Mas isso nao quer dizer saudavel, pois adoram os fritos super saborosos. Na foto mal se ve, mas 'e o Dr. Jacob num dos seus restaurantes.

O tema vacinas

Preparada para me ir embora, recebo um telefonema ‘a noite do Dr. Jacob, que esta em Calicut (nao ‘e calcuta) e me conta que foi preso e eu no inicio nao entendo nada e desconfio dele, ai quem ‘e este homem afinal!? Embora sendo amigo de amigo… Entao o que aconteceu foi que cerca de 100 de criancas foram vacinadas numa escola e logo seguiram para o hospital com graves sintomas e uma mesmo em risco de vida. A causa, claro esta as vacinas. E porque iria eu adiar o meu plano de ir para sul, para visitar o local onde isto aconteceu? Por uma unica razao, que ‘e o tema das vacinas e a coincidencia de ser este e nao outro qualquer tema. Porque?

Para preparar a viagem 'a India tomamos vacinas, ora ja sabem como sou… e me pus a investigar as vacinas. Pois a minha intuicao, meu corpo assim exigiram. Descobri centenas d organizacoes anti vacinas e muitas pessoas e medicos que deixaram de vacinar suas criancas/filhos. E eu sinto as vacinas como uma campanha do medo que valhe milhoes 'a industria famaceutica.

Nesse periodo, que durou menos de um mes (decidir tomar vacinas ou nao, ir a consulta do viajante, investigar na net), enfim… recebo surpreendente e inesperadamete um email com o editorial do director de um dos mais importantes jornais da India (agora nao sei o nome, mas posso ver no email). Escreve sobre a mentira que sao as vacinas e como as criancas acabam ficando doentes e que os riscos de tomar vacinas podem ser piores que apanhar a doenca. Enfim, posso enviar o email a quem estiver interessado. Esta ‘e a coincidencia numero 1.

Numero 2: entro na livraria espiral, que tem livros diferentes, pois estou adiantada para um encontro, para fazer tempo… passados poucos minutos, entra um senhor mais velho que escuto perguntar discretamente: “tem algum livro sobre vacinas?” Como nao quero ser a paranoica dos sinais, decido nao falar com o homem, mas depois acaba sendo inevitavel, e me confirma minha intuicao, pois estuda os maleficios das vacinas ha mais de cinco anos. Mas nem seu nome me diz, pois teme destino igual a algumas subitas mortes, relacionadas com este tema em outros paises. Pois, pergunto, a questao 'e qual a probabilidade de isto acontecer, entrar um personagem com esta pergunta na mesma livraria. Nao ha muita gente a pesquisar vacinas, tenho a certeza.

E, chego “a India, e logo este mesmo tema surge, atraves do Dr. Jacob, que sendo um medico de renome neste local, se dirige ao hospital para esclarecer os pais. Mas logo ‘e impedido pelo staff do hospital que chama a policia que o prende. Isto ‘e noticia e ‘e publicada nos jornais. Entao eu que ainda duvidava da veracidade da historia e do medico, ponho fim ‘a ideia de conspiracao.

Fora outro tema, outra problematica, mas achei que outra vez as vacinas, a historia das vacinas, e acabo por ir visitar outro hospital de nature cure. Onde percebo da influencia politica tambem do Dr. Jacob. Que lhe valeu tambem a saida bonita da prisao e o envio de seus press releases que sao efectivamente publicados.

O livro da paciencia

Decido fotocopiar um livro da filosofia de Nature Cure. E o homem da loja sugere fazer um livro, com capa rija e tudo, tal e qual um livro, por 200 rupias (4 euros), para cerca de 200 paginas. Ok. Venho buscar amanha antes de partir para sul, para Amma ashram (a santa, iluminada que d’a abracos, la chegaremos).

No dia seguinte ligo pelas 09h para saber se esta pronto, “sim, sim, responde-me do outro lado” “Ok, vou a’I agora para buscar” “OK OK”, responde.

Chego “a loja e nada, nao esta pronto! Comeca o teatro na mente: por um lado o meu impaciente formato cultural por outro o entender que na India tudo funciona diferente e aqui dao-te um banco para esperar ('e o verdadeiro, espera sentada) e tambem te servem o tipico tchai (cha com leite e montes de acucar). Bem, para resumir obtive o livro as 12h30!!! Entretanto, fui a net, fui buscar roupa, sentei-me a aproveitar o local fresco que as vezes tanta falta faz e aproveitei o tempo o melhor que pude, sem me tentar enfurecer tipicamente “a ocidental, pois na realidade o que podes fazer? Nada. “What to do?” smile and be happy. Melhor ainda, respira e espera. A paciencia ‘e mesmo trabalhada aqui na India. E’e claro que as vezes tens de te impor, mas nao perdes muito tempo com palavras. Podes ir embora simplesmente (mas neste caso ja tinha pago servico… what to do? Esperar.

E dizia eu ao homem que tenho autocarro as 13h e digo mais cedo ja prevendo a atitude. E ele tranquilo da vida, do genero, digo eu, "se tens de apanhar o autocarro o livro chegara, se nao, apanhas outro ou vais amanha!!"

E chegou precisamente no timming para poder apanhar o comboio, rumo a Calicut. Mais um desvio no meu plano, que conto acima, no Tema vacinas.

ERNAKULAM - esta ali um western!! (inclui "livro da paciencia" e "tema vacinas")

Faco a primeira grande viagem de comboio, cerca de 20 horas. Acompanhada de Sibila, italiana, que mata todos os bichinhos que aparecem na carruagem como seu lonely planet. Conversamos imenso. Ela vai aprender danca. Isto da danca acreditem que me persegue, mas eu ainda nao fiz nada disto! Ora talvez faca, talvez nao... eu que sei? :-) Um frances disse-me se calhar es professora e precisas 'e comecar a dar um tipo de aulas. Talvez, talvez...

enfim, voltando 'a viagem.

Sigo para Ernakulam, para conhecer o Dr. Jacob, the Nature Cure Hospital, que alem de reputado medico desta ancestral raiz de naturopatia ‘e um activista pela verdade, descubro depois. Passo cinco dias nesta cidade infernal, onde descubro um bom sitio Fort Cochin. Muito pacifico e com uma igreja portuguesa. Vejam as redes de pesca
chinesa na foto.
Ahhhh, mas Ernakulam e a Jos Junction, onde sempre paro no bus!!! O que faco aqui?? Nao sei! Visito os hospitais, a sua casa de familia, nao tenho pulso no meu querer e vou com a mare que me leva. Este nao ‘e um tempo facil e peles brancas, westerns, nem ver!!! ‘E duro viver so com eles, mas eu tambem sou uma lutadora.

Um dia avisto um western e corro atras, tipo “preciso de falar contigo, preciso, peciso” e ate foi bem fixe, e mais uma vez a danca, nao sei como a conversa foi parar com a sua mae a me dar a indicacao de uma professora de danca nesta mesma rua onde nos encontramos. A danca ‘e algo que ainda gostaria mesmo de fazer. Mas nao ta facil, pois onde encontro a danca o local ‘e horrivel e quando digo horrivel, imaginem algo mesmo horrivel, cheio de buzinas a todos otempo e milhoes de indianos aterefados… Aceito a hospitalidade do Dr. e fico em sua casa. Ah tenho de vos contar a historia do livro “sim, sim esta pronto”.

Goa, Mapusa, Calangute e o retorno

"Finalmente” (pois era o Nosso primeiro plano) vamos para Goa. No caminho avistamos pela primeira vez o verde e as palmeiras, pensava que esta imagem ja nem existia na India. Ainda ficamos em casa de familia, onde somos novamente muito bem recebidas.

Da familia crista, os mais velhos reproduzem palavras portuguesas da era colonial. As palavras que subsistem na memoria sao reveladoras de um passado dominado: “patrao” (que ainda usam), “registo”, “doctor”, … ( ja nao me lembro, mas era associadas a cenas burocraticas e tal), e depois o comum: cadeira, mesa, janela…. Enfim, lindo ouvir portugues num local tao distante e com bom agrado da parte deles de o relembrarem.
Comemos uma especialidade de Kerala (o estado de Goa), caju assado. ‘E feito na fogueira, como as castanhas assadas. E acabados de fazer… humm, que delicia.

Partimos para Calangute beach e depois de uns dias ali, muito turistico tipo colonia inglesa, onde se bebe alcool e escuta musica MTV. Onde esta a India??

A relacao com Lurdes esta atribulada e decidimos separar e volto a subir ate Mumbai, para vistiar a Academia de Musica de Sahaja Yoga. Gasto uma pipa de massa e nao gosto de escola. Pedem muito dinheiro e nao sinto ser o que o meu coracao clama.

Regresso pela terceira vez a Mumbai (vale pela compra da maquina fotografica digital - a minha primeira da vida :-)) e Acharya volta a fazer planos para mim (ele gentil anfitriao, eu meia perdida, a nao seguir meu plano instintivo, mas tambem me compreendo, sozinha agora, na India, nao faco ideia de onde estou e confio, mas agora acho que devo confiar na opiniao dos outros turistas, dos westerns como aqui se diz).

As "ministras" visitam dois centros

Shantivan (shanti-paz, van-floresta), onde recebemos um tratamento completo, com massagem inlcuida. O local ‘e pacifico e rodeado de arvores. Ali vao os indianos para um fim de semana de tratamento, bastante usual para as classes que tem algum dinheiro.

O outro centro chama-se Yusef Meherely Centre, cujo nome refere a um free-fighter, do tempo da ocupacao inlgesa e do movimento libertador de Gandhi. Este centro ‘e incrivel. E quando refiro centro, para ambos (inclui Shantivan) devo explicar que ‘e uma area de kilometros ligada por estradas e caminhos. Este centro inclui fabricas de oleos (para cabelo, massagem e corpo), de sabonetes, de olaria: inclui escola com cerca de 500 criancas que nao podem pagar, inclui apoio a comunidades tribais, ensinando agricultura de subsistencia e vermicultura, que utiliza vermes/minhocas para adubar e tratar a terra. E ainda ganho de presnte uma gigante minhoca deitada na minha mao. Nao resisto e o frio humido da sensacao logo se ajusta e pronto ja passou! Visitamos a tribo Kalari que visitamos, com casas de terracotta (barro), e chao terra, mas asseadas e arrumadas e com a “deusa” televisao a exibir filme de bollywood, vibrando cores, movimentos de danca e cantos indianos.

Sentimo-nos como ministras a visitar centros e o que de bom se faz no pais. Nao era nada disto que queriamos a nao nos sentimos bem nesta pele de estrangeiros, gostamos de nos fundir na cultura, mas nao ‘e possivel. A cor da pele siginifica dinheiro e es tratada como rica, e nao nao somos essa personagem. E depois o facto de nao saberes a lingua. Nao ha roupa que te valha.

O comeco

Chego a 8 de Novembro, com Lurdes, a Mumbai. Ficamos cinco dias (nao me perguntem a fazer o que) com Acharyas (siginifica yoga teacher e ‘e um casal de professors de Yoga, que nos recebem em Nerul-Mumbai). Antarang e Marishan (na foto)

Dormir, comer e quase nao sair de casa. “Eat!.. now sleep!” Yoga, shopping para ter roupas mais indianas, enfim, parece que nao temos vontade propria e nos sentimos numa prisao, mas eles sao tao simpaticos, que nao sabemos dizer “nao’ e fazer valer a nossa vontade, que parece sumida.
‘E preciso entender que para os indianos, os convidados sao como deuses que o deus-maior enviou ali por alguma razao. Entao, eles, como anfitrioes sempre estao disponiveis para os convidados, que sendo deuses (nos) devemos saber muito bem o que queremos. Enfim, digamos que comeca a aprendizagem e de alguma foma o choque cultural.

Ali, com Marisha pergunto algumas coisas que nao me atrevia apeguntar a qualquer um, como: “ensina-me os costumes na casa de banho, pois, como usar a mao e e nao papel higienico”, ensinam-nos ainda a tecnica de comer com a mao, que alias adoro. E tomar banho de agua fria e alguidar, todas as manhas e noites, no minimo.

‘A chegada nao tivemos nem criancas nem pedintes a rodear-nos, como todos os amigos previram. O taxi, uma viagem de horas (na India tudo ‘e longe – outra aprendizagem, para esta portuguesa de um pequenino mas lindo Portugal) deu para domir e peceber que os arredores de Mumbai sao como uma Cova da Moura, do tamanho de toda Lisboa. Durmo, com o cansaco do calor.

Acharya Antarang (ele, do casal que nos recebe) define o nosso plano para os cinco meses. Eu e Lurdes alucinadas com esta attitude, mas perdidas sem sabe muito bem o que fazer e nao fazer! E cumprimos a visita ao dois centros que nos mandou! Shantivan e Yusef Meherely Centre.
Ainda somos iniciadas na sua forma simples de meditacao, Namaste.

India



Vou escrever a viagem, por episodios que se conectam, em pequenos resumos.
Gota a Gota se enche o pote. Comeco pelo mais antigo ate ao presente.
espero que gostem

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

3x Auroville

Apos um mes em Tiruvannamalai, chego a Auroville (Pondicherry). Vale a pena ver na net.

Amanha parto para Mamallapuram e depois Kanchupuram e depois Bangalore. mas eu sei la', sempre que faco planos a vida depois pode ou nao concordar...

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Mind Ride Life or not?

Everyday I am riding the bicicle

In case you dont know, I didnt know how to ride bicicle before. The funny thing I want to share with you is that

while I am actually ridding the bicicle, my mind keeps saying "I dont know how to ride the bicicle, I dont know how to ride bicicle..."

So ...
my body is actually doing something and my mind is denying it!!

How wonderfull to see this mind process working.

So, How can we trust on the mind?
Should we let ourselfs to be mind-ride or is there a soul and a body to ride us?

A mente mente and limites yourself.

Keep ridding

Life is fun

Conversa sobre a India

Duas manas conversam sobre a India, experiencias, sentidos... sensacoes...

Entretanto muito mudou desde que esta conversa aconteceu. Percebo agora que vivi dois meses com os indianos, sem ver pele branca quase e percebo o quao corajosa sou. Serio. Ufa.


Eli: cucu

Guida: cucu linda

G: novidades? ...

queremos saber como caracterizarias as pessoas na ìndia numa só palavra,

E: hummm, isso n pode ser numa palavra= indiano LOLOL

G: e em duas ou três palavras... uma frase.. algo q os defina

E: acolhedores (os que te recebem em casa) e curiosos

quando sorriem, os olhos brilham

E: E sao mais cas maes!

G: mais ca's maes??

E: ok, imagina que entras de carro numa estrada sem alcatrao, no meio de floresta. e pensas, xii, deserto! finalmente ninguem. que nada! em todo o lugar encontras gente!! e muita gente!

velhos criancas... adultos

o transito e' uma loucura fantastica, caotico aos nosso olhos, mas resulta muito fixe, eu c'a gosto

G: mais, conta mais

E: a buzina serve para comunicar estou aqui ou intensao de fazer algo, entao estao sempre a buzinar, ok?

G: lindo

E: mas estao em paz, nao estao a refilar

o lixo e' atirado para a rua, mas depos ha' pessoas que o juntam e 'e queimado mesmo ali.

os autocarros, todos coloridos e ornamentados com flores e deus e santos e gurus e cores e pode ser jesus cristo ou shiva ou ambos lado a lado

e luzinhas que acendem a apagaam, tio arvore natal, tipo o natal 'e mesmo todos os dias.

G: mais...

E: os rickshaws, aquelas motas, tb todas enfeitadas

claro que e' fixe ter amigos indianos , pois eles dizem-te o preco certo

G: País cheio de cor...

E: e assim, n te deixas enganar

G: eles s trafulhas?

E: cor, movimento

bueda trafulhas... acho que os portugueses tem muito de indiano, lol

o passar a estrada e tudo, tudo a desenrasca! mas uma ordem exite neste aparente caos. A lei do momento. POr exmplo, eles conduzem pela esquerda, mas se por uma razao qualquer vem um carro ou moto ou bicileta ou vaca em contra mao, simplesmente desvias-te. Tudo 'e uma corrente que flui, e que pode sofrer mutacoes a cada momento. Evitar o acidente , adaptado a cada momento.

G: lol

ou os indianos mt de portugues?

E: mas as mulheres ocidentais (nos) sao vistas como... hummm mulheres faceis, por causa dos filmes e da desgracada da globalizacao

G: já te sentis-te em algum momento ameaçada?

E: houve um gajo que se meteu comigo, um pouco mais a serio e fingi ligar o telelfone e tal e se ele me continuasse a perseguir ia ao plocia

um outro gajo deu-me o numero de telefone num papel

a indiana minha amiga fartou-se de rir e disse, porque nao gritaste logo com ele?

e' uma vergonha para um indiano meter-se com uma mulher e as indianas acho que berram logo, nao e' como nos que pensamos demais e queremos ser sempre perfeitas e politicamente correctas

entendes?

G: entendo.. elas n dão hipotese lol

E: ah, os comboios: andei num, na carruagem de mulheres, e' lindo. as gaijas a entrarem, 'e a' maluca, furam e fazem cara feia, mas tu se te mantens firme, ficas onde estas, eheheheh. E no final todas sorrimos por dentro. Pis todas tentamos o melhor conforto e isto 'e justo.

G: poderia defeni-las como mulheres do mercado do bulhão (sem desmerito para estas)

IMAGINO A TUA CARA A DIZER... DAQUI N SAIU

E: tens de ser como elas, nao ha' c'a “ah sente-se ou passe passe”, porque senao ficas sem o teu lugar e es levada numa qq corrente. mas isto ‘e feito com um sorriso natural no coracao, uma paz naturalidade, o pessoal vai o tempo todo a falar nas carruagens

e' como se fosse tudo uma grande aldeia

isso e' muito bonito, e colorido, entendes, mais terra.

mais terra. mais instintos

G: sim, sim entendo... nhá aquela cena do alcatrão e os cheiros? q dizes dos Cheiros?

E: isto e' a minha impressao agora, mas sinto que ainda sem pouco sobre esta cultura

hummm, opa' as vezes passas em sitios que cheiram mal e' verdade, mas pronto, depois passou, sabes

lindo lindo e' oservar e cheirar que no meio do que chamamos barracas, pois muitos vivem asssim, por nao ter outra hipotese, eles sao muito higienicos por norma e muito limpinhos e vaidosos, smpre de pente no bolso e arranjar o cabelo. E elas verdadeiras rainhas de sari brilhante e flores nos cabelos, jasmim que cheira tao bem

G: e cerimónias religiosas?

apanhas-te alguma?

E: outra coisa gira e' a cena da todas as religioes juntas em harmonia

ainda nao entrei em nenhuma mas pensei ir a' missa este domingo

para rezar o pai nosso, sem entender patavina.

G: lol

E: qd comecas a aprender algumas palavras de uma lingua, depois mudas de estado e la comeca tudo de novo,,, ehehe

alguma coisas mantem-se claro, mas parece que tudo muda. E muda mesmo.

acho que a seguir vou ver as waterfalls

G: isso n é as casas em barcos?

E: as vezes lembro de ti, qd dizias que em africa passate muito tempo em casa e tal, mas aqui eu aprendo que a gente tem de dizer: ah, quero fazer isto e eisto e depois isto

G: e funerais?

E: olha, a mae do doutor com quem estou morreu ha pouco temop, mas n tive coragem de pergutnar

eles sao cristaos

E:mas as vezes fico cansada de andar com gente, pois tenho de estar sempre a fazer covnersa, afinal tb estou a representar o meu pais

portugal, sinto assim

E: mas agora comeco a pensar mais em mim, senao fico sem energia

isto ta a ser duro,mas isso e muito bom

acho eu

LOL

G: tens q te centrar em ti no teu ser

E: pois pois

G: e roubos, policias... situações caricatas?

E: guida, eu tou na cidade, e' isso que estou a ficar farta, como dizia uma amiga minha, ai' nao encotras deus, pois ao contrario do que as pessoas dizem a India e' uma confusao.

G: isso é tão grande e tanto p ver q terás os sítios para os teus retiros

pq isso é o q n deve faltar aí...

E: pois, mas qd falo com os indianos, e' uma merda, pois eles parecem que nao querem que eu va' para esses sitios

G: mas pq n querem q vás p esses sítios?

q explicação te dão p q n o faças?

E: humm, pq ha' muitos gurus e tal e tal e santos vivos, e depois n desenvolvem

e' uma treta, porque estes que tenho encontrado dizem que tens de trabalhar isso sozinha, com as meditacoes e nao nos ahrams

mas eu tenho de aprender a insistir

o yoga teatcher que me recebeu em bombaim ele disse, se vieste aqui ter, foi pq deus te mandou

e ele ensioume uma meditacao e tal, mas bolas, eu e' que sei o que preciso. e eles parece que estao sempre a tentar ensinar tudo

G: ai nossa senhora... eu só c essas conversas me sito perdida imagino Tu

lol

tu sabes o q precisas mas n deixes de apreender

o q se apreende hj ou amnhã poderá fazer falta

E: e vou dizer-lhe concretatemente qeu quero ir para a Amma e que se ele conhecer outro local de meditacoes e tal que me diga para eu ir experimentear

ha' cenas que eles dizem logo que nao, mas acho que eu tenho de aprender a aceitar o que sou e se quero ir a um sitio vou, e depois eu aprendo

mas por exemplo, fui a academia, gastei muito dinheiro la e para nada. e claro, por outro lado, eles daqui ja conhecem as cenas, n'e?

entoa, o que fazer?

G: pois, o q fazer?

será q em locais mais isolados encontraás o q buscas?

provavelmente n será já

se calhar qd tiveres mais embrulhada por aí...

n sei... sente!

E: pois , mas ate sentir fica complicado ...

ai o meu quarto ontem e acasa do dr jacob, ia flipando

o gajo viaja bueda e entao a casa n tem nada

ate' e' medonho

entao tens de confiar em deus

G: nossa senhora...

E: lolol

e ele vive sozinho

acho que se sente quando pdes ficar e eficas

embora na mente reejas os filmes de terror que vite na tv

mas tasss bem

mas o que aprendo com a indana, 'e assim: qualquer merda ou duvida falar logo

G: exacto

E: mas aqui tudo e' novo

nao entenderes a lingua e' f...

na realidade, tens de te entregar um pouco a deus, guida

e acreditar qeu te protege

opa e eu estou com um amigo de um amigo de uma portugues, f... a mente ‘e que te poe os filmes de terror e a possibilidade de ser tudo uma grande aramcao

mas se entras nessa cena.... vives um filem de terror intenso na cabeca, pois aqui aparentemente tudo e' bairrao da lata e tal, entao nao tens qualquer referencia.

G: N há probelma nenhum. CM te disse, ontem qd adormeci pensei em ti e senti q estavs mt bem e sorri e fechei os olhos

E: isso e' bom

G: é pois, Mana eu tive em Angola, senti algumas das coisas q disses-te

E: exacto

nao ha como viajar para compreeender certas coisas

e ainda estou muito activa para parar por algum mes em algum sitio, porque aidna me sinto turista....

bem maninha,vou bazar que deve estar a aparecer o dr.

para irmos as quedas de agua ou la o que

ele costuma receber pessoas foi o que me disse

G: q lindo. tira fotos e aproveita a cena do turista

E: por isso ja deve saber o que mostrar e tal

pois e isso mm que quero

beijinhos

bem, sei la o que quero, o melhor e' nao querer nada, acho

G: exacto

E: e por outro lado, tenho de fazer como as mulheres dos comboios, ir na direccao que quero ir e mai nada!!!!

senao perdes energia

beijinhos

ehehe, o bom disto e partilhar

G: exacto

E: beijos

p todos

muuuac

G: fala com o luis , ele anda por ai, e acho que meio perdido

ele é mt fixe e já teve no vietnamam e tem experiencia em viajar pelo desconhecido

E: aqui acho qu etoda a gente se sente assim

a n ser que venhas ca estudar algo, e ficas num so lugar

G: pois

olha, dp te conto as minhas cenas

q tenho novidades

e mts bejs e mts

e fica em paz e c Deus

Ernakulam e' a cidade, kerala 'e o estado onde estou.

namast'e

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Lua Cheia


Milhares e milhares, que 'e o numero que eles sao vem de todas as partes da India, para uma simples volta 'a montanha sagrada Arunachala. Um vulcao extinto, que simboliza o elemento fogo.

Na lua cheia anterior juntei-me aos milhares de indianos e alguns westerns para os 14 kms. Vim de Auroville, que fica a 3horas de distancia. Eramos dois taxis cheios de westerns. E vinhamos so para a Lua cheia. Eu... ainda c'a estou! Mas preparo-me agora para seguir caminho.

Desta vez, subi a montanha. Um par de namorados: ambos americanos, mas ela de pele indiana, que eu sinto conhecer h'a anos (e ela a mim ;)). Subimos no calor do dia, a partir das 14h30, duas horas e meia ate ao cimo. Em dezembro eles queimam o topo como fogo. A montanha de Siva (Shiva). Quase no topo da montanha surgem tres indianos e ali tomo o meu tchai (cafe com leite e acucar).

No topo da montanha ali estao frente a frente o sol e a lua cheia.
Mas em vez de meditarmos entramos numa locura fotografica. ej ej

Descemos sob a luz forte do luar, que brilha como um sol nocturno. Somam-se agora 7 horas na montanha e a descida com as pernas e tremer. Mas valeu a pena, pois hoje posso dizer a toda a gente da grande aventura. L'a em cima, o silencio, o vento, a brisa, o escuro a solidao, o nada. Tudo. Ca em baixo a locura de um mar de gente correndo para a volta da montanha sagrada. O fogo, os pedintes pedindo cantando...

Aterro na cama e nem as buzinas e motores gritantes me impedem de cair no sono, tamanho 'e o cansaco. 'E que como fecharam a estrada principal, esta noite os carros, o transito caotico, infernalmente barulhento passa mesmo junto na minha janela!

Mas na India aprendes a ter o silencio dentro, ja que fora 'e mesmo mesmo infernal. Imaginem: eles usam a buzina de variados sons para dizer "estou aqui e vou passar". E todos eles o fazem, multipliquem isto por centenas de carros e motos, onde circulam ainda vacas e bicicletas e pessoas;... enfim, sorri e have fun
beijinhos