terça-feira, 23 de outubro de 2007

um Conto


O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal num copo d'água e bebesse.

- Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
- Mau... - disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse noutra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem deitou o sal no lago, então o velho
disse:
- Bebe um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! - disse o rapaz.
- Sentes o gosto do sal? - Perguntou o Mestre.
- Não - disse o jovem.
O Mestre então sentou-se ao lado do jovem, pegou na sua mão e disse:
- A dor na vida de uma pessoa é inevitável. Mas o sabor da dor depende de
onde a colocamos.
- Então, quando sofreres, a única coisa que deves fazer é aumentar a
percepção das coisas boas que tens na vida. Deixa de ser um copo.
Torna-te um lago...

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Vipassana





quando você chegou ao mundo chorou que se desgarrou e se não chorou, levou um tabefe e chorou. hummm, a vida começou! :-)

tb dá pra prensar né?

melhor nascer a chorar e morrer a sorrir

chama-se Vipassana, não é credo nem religião, nem filosofia. É prática, é exercício, é aplicação.

Serve a todos, sem sectarianismo nem preferência.

Ensina a prática de viver bem, mas isso dá trabalho. A Vida toma outro sentido quando sentes realmente no corpinho!

Enfim, não quero convencer ninguem, nem eu (ainda) sou exemplo de coisa alguma. Dei um passo, um passo muito muito pequenino... para iniciar uma determinada caminhada.

O inicio deste post é uma continuidade ao teu comentário João :-)

entretanto, parece que na nascença não há escolha, ou choras ou choras, porque é o teu primeiro sinal de vida, primeira respiração! Ah, pois, a respiração, o alento, ----

mas na morte, e na vida--- podemos sorrir sempre--- aprender a sorrir sempre---- no vipassana encontrei essa técnica. mas nenhuma técnica vale se não a aplicar, esse é o grande desafio agora. Entretanto, também não espero encontrar-me muito diferente, tudo demora tempo e tudo requer empenhamento e determinação. O resto, é a permanente mudança: anicca anicca anicca (le-se anitxa).

Que todos os seres possam ser felizes!