domingo, 11 de fevereiro de 2007

Bangalore, mesmo a tempo

Saio de Kanchipuram, para chegar a Bangalore 7 horas depois... que seca. O calor, os autocarros superluxuosos que em Portugal estariam ja na reforma. Percurso: Kanchipuram - Vellore - Hosur - Bangalore. Nao ha autocarro directo, porque tem havido conflitos entre os dois estados (Tamil Nadu, onde estou e Karnataka -Bangalore). Isto tudo custa cerca de 80 rupias (1,70euros, mais ou menos).


Tinha pensado ir Tirupathi antes de Bangalore, mas felizmente estava cansada demais para sair da horrivel cidade de Kanchipuram. Felizmente porque, mal chego a Bangalore um homem me alerta da greve total prevista para amanha: "'e melhor comprar comida hoje, pois amanha esta Tudo fechado". Cheguei mesmo a tempo, pois de outra forma nao poderia participar no curso de dance therapy, ja que os autocarros nao entrarao na cidade.

Chego ao hotel onde se realizara o curso de 13 a 16 de Fevereiro. Que alivio, 'e um local bem agradavel, no centro desta cidade buzinante que 'e um verdadeiro contraste com a pobreza e simplicidade que vivi ate agora na India.


Alem do silencio que se sente, escuto umas cantorias e encontro "The Dances for Universal Peace". Entro na sala e participo das dancas em circulo e cantoria. A coincidencia linda 'e que soube destas dancas pela primeira vez em Tiruvannamalai e envie um email para saber mais e nunca obtive resposta. Ora, "aqui esta a resposta", respondeu uma das responsaveis pelo worskhop. E preveem fazer em breve um curso intensivo, para preparar pessoas que possam promover e espalhar estas dancas simples pelo mundo. Parece que cheguei na hora certa ao local certo.


H'a dias assim. Mas, 'e nestas alturas de sorte, que 'e bom recordar da palavra Anicca, "This will also change", A mudanca 'e a lei da natureza.

2 comentários:

Alexandre Correia disse...

Olá Elisabete!

Acabei de ler as tuas aventuras indianas. Parabéns! Não tenho dúvidas em como está a ser uma experiência como pouca gente vive. Mas também um grande sacrifício, não? Acabei de chegar da Tunísia. Preferia ter ido à India. Guarda bem as imagens e as recordações, porque quando regressares a Portugal adorava perder longas horas a ouvir-te contar isso tudo. Ficou muito curioso com a história dos hospitais naturais e aquele caso do tipo que salvou a perna.

Um beijo!

Alexandre Correia

Isa disse...

tou impressionada c os teus relatos. escreve tudo pra mais tarde recordares. a intensidade é tanta q um gajo ou escreve ou esquece-se... e mm assim sabe Deus. Continuação de boas viagens. bjs mil