sexta-feira, 31 de agosto de 2007

talvez lady chatta, talvez simples


talvez a vida seja uma lição de saber esperar, ter paciência. E assim ficam justificadas as três horas do filme Lady Chatt(a)erly. talvez "uma história se conte numa hora", ecoa em mim. então... talvez o foco não seja contar, mas viver. Tal vezes sentimos emoções fortes, outras desesperamos com a lentidão da natureza.

Gosto dos pormenores simples: das flores, das folhas, das cores, quase que posso cheirar. Da água que talvez corra, agora gelada. Talvez que a lentidão e a morosidade me provoquem riso! Uma gargalhada contida, quase saída. Respiro fundo e contenho. Voltando à sala escura e à nossa realidade, a pergunta surge no meio do prático, mas bem humorado: "será que conseguimos apanhar o metro?" até à 1h! O filme começou às nove e meia e não se sabe quando vai parar...

No tudo é possível irrisório, talvez nasça o riso!

Apanho o metro, talvez ele apite e siga antes de eu entrar. Talvez ele também possa esperar. E pôde!

Talvez escreva agora ou deixe para depois, Talvez não haja depois. Talvez tudo arrefeça...

Lady chatterly, o amor, a natureza, a simplicidade, a lentidão. Talvez a vida deva ser assim: uma história simples.